Boas Práticas em Projetos de Aterramento para Usinas Fotovoltaicas de Grande Porte e Seus Impactos na Operação e Vida Útil
1. Introdução
O aterramento de usina fotovoltaica é fundamental para a segurança operacional, proteção de equipamentos e prolongamento da vida útil do sistema fotovoltaico. Um projeto de aterramento bem elaborado, aliado ao estudo de resistividade do solo e à medição de resistividade, garante a conformidade técnica e a eficiência no desempenho da usina.
2. Estudo de Resistividade do Solo: Base do Projeto
Realizar levantamento de resistividade de solo em diversos pontos, usando o método de Wenner, assegura dados reais para o cálculo malha de aterramento.
Esses valores alimentam simulações que definem o diâmetro, profundidade e malha de condutores, otimizando a segurança e evitando corrosão.
Tudo isso serve de base para a elaboração do laudo técnico SPDA e laudo de malha de aterramento, essenciais para aprovação dos órgãos competentes, como o projeto Corpo de Bombeiro.
3. Projeto de Malha de Aterramento: Da Teoria à Prática
A partir do estudo de resistividade do solo, desenvolve‑se o projeto de malha de aterramento para subestação e usina fotovoltaica.
O cálculo malha de aterramento considera a distribuição do condutor, impedâncias e valores de passo e toque.
Integração com o projeto de SPDA garante proteção contra descargas atmosféricas, com medição de aterramento contínua comprovando eficácia.
A correta disposição da malha reduz tensões de passo e toque, aumentando a segurança de colaboradores e equipamentos.
4. Medição de Resistência de Aterramento e Resistividade
Após a instalação, realiza-se a medição de resistência de aterramento, verificando se os valores medidos atendem a normas como NBR 15749 (fotovoltaicas) e NBR 5410 (SPDA).
A medição de resistividade de solo periódica confirma a estabilidade ao longo do tempo, especialmente em climas e solos variáveis.
Todos os resultados são compilados no laudo de aterramento e laudo de SPDA, documentos exigidos por concessionárias e pelo projeto Corpo de Bombeiro.
5. Otimização e Manutenção ao Longo da Vida Útil
Avaliações periódicas permitem identificar aumento de resistência causado por oxidação, dessolidarização de conexões ou rompimento de condutores.
A revisão do projeto de aterramento garante continuidade do desempenho e a prolongação da vida útil dos inversores, transformadores e painéis.
Correta manutenção da malha mitiga riscos operacionais como sobretensão, falhas de isolamento e paradas não programadas.
6. Benefícios Operacionais e Financeiros
- Maior confiabilidade e redução de falhas no sistema.
- Segurança aprimorada para pessoas e patrimônio.
- Menor custo com manutenção corretiva, graças à longevidade dos ativos.
- Conformidade regulamentar, evitando multas e atrasos no licenciamento.
- Acesso facilitado a financiamentos, com documentação completa e certificações do tipo laudo de aterramento e laudo SPDA.
7. Conclusão
Investir em um projeto de malha de aterramento de uma usina fotovoltaica sólido e baseado em dados do estudo de resistividade do solo, associado a um projeto de aterramento bem calculado, resulta em operação segura, eficiente e de longa duração para usinas fotovoltaicas.
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