Expansão da Rede de Transmissão em Mato Grosso até 2038
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou recentemente o Diagnóstico do Sistema de Transmissão do Centro-Oeste como parte do Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2033. O estudo traz uma análise profunda sobre os riscos e gargalos futuros no sistema elétrico da região, com destaque para o estado de Mato Grosso, onde há previsão de diversas restrições estruturais e sobrecargas em subestações de alta tensão a partir de 2028.
Este cenário representa não apenas um desafio técnico para o setor elétrico, mas também uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novos projetos de subestação de alta tensão, especialmente em regiões estratégicas como Sorriso, Nova Mutum, Rondonópolis, Sinop e Jauru.
Crescimento da Demanda e Pressão sobre a Infraestrutura Elétrica
O crescimento expressivo da carga elétrica no Mato Grosso – com média de 3,5% ao ano – é impulsionado, sobretudo, pelo agronegócio de grande escala e pela industrialização de cadeias produtivas. O relatório da EPE destaca que áreas com forte presença do agronegócio têm registrado sobrecargas sistemáticas em transformadores e linhas de 230kV, principalmente durante os períodos de irrigação noturna e picos de safra.
Além disso, a expansão da geração distribuída (MMGD) tem alterado significativamente o perfil de consumo e exportação de energia da região, exigindo modernização das subestações existentes e implantação de novas estruturas de apoio.
Quais Subestações de Alta Tensão Precisarão de Reforços?
O diagnóstico da EPE aponta as seguintes subestações com risco iminente de sobrecarga ou que exigirão reforços estruturais nos próximos anos:
- SE Sorriso (230/69kV): risco de sobrecarga a partir de 2028.
- SE Nova Mutum e Nobres (230/69kV): capacidade excedida em contingência.
- SE Sinop e Jauru (500/230kV): riscos de sobrecarga a partir de 2035.
- SE Lucas do Rio Verde e Brasnorte: perfil de tensão deteriorado e transformadores operando no limite.
- SE Rondonópolis (230/138kV): sobrecarga crítica a partir de 2031.
Esses pontos configuram um cenário favorável para investimentos em projetos de subestações de alta tensão, sejam elas públicas ou privadas, conectadas à rede básica ou ao sistema de distribuição.
Indústria e Agronegócio: consumidores estratégicos em busca de estabilidade
Com a projeção de aumento da demanda e o surgimento de gargalos estruturais, propriedades rurais de grande porte e indústrias instaladas no interior de Mato Grosso já enfrentam desafios relacionados à instabilidade elétrica, riscos de desligamento e limitações de expansão produtiva.
A solução para esses problemas muitas vezes passa pela implantação de subestações próprias ou compartilhadas, que ofereçam:
- Confiabilidade na alimentação de cargas críticas;
- Redução de perdas e custos operacionais;
- Viabilidade técnica para expansão de demanda futura;
- Integração com fontes renováveis, como usinas fotovoltaicas.
A E4 Energia como parceira estratégica em subestações de alta tensão
Com sólida atuação nacional e foco em projetos complexos de infraestrutura elétrica, a E4 Energia está preparada para desenvolver e gerenciar projetos de subestação de alta tensão sob medida, desde a concepção até a entrada em operação.
Atendemos:
- Propriedades rurais de grande porte que demandam energia estável para sistemas de irrigação, armazenamento e processamento.
- Indústrias que buscam independência elétrica e maior previsibilidade nos custos de energia.
- Empresas que necessitam de reforços ou ampliações de suas conexões atuais à rede básica.
A experiência da E4 na elaboração de projetos, engenharia do proprietário, comissionamento e gestão de obras garante soluções seguras, eficientes e com alto retorno sobre o investimento.
Se sua propriedade ou indústria precisa de energia confiável e sob controle, conte com a E4 para desenvolver seu projeto de subestação de alta tensão com excelência técnica e agilidade.
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